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Como validar seus GTINs em 5 passos

Written by Monica Axinte | 20/jul/2019 12:48:00

Se seus GTINs (Global Trade Item Numbers, ou Números globais do item comercial) estiverem errados, seus produtos serão desaprovados no Google Shopping, na Amazon e em outros canais de compras e mercados. Há cinco passos que você pode tomar para garantir que seus GTINs sejam corrigidos, caso descubra que eles estejam inválidos.

Hoje em dia, o GTIN é o melhor identificador individual de seu produto. A maioria dos mercados e sistemas de e-commerce usam GTINs para identificar diversos produtos. Dado que os GTINs têm um impacto tão grande na cadeia de fornecimento global, é de extrema importância garantir que seus números globais do item comercial estejam válidos.


Com tantos produtos sendo vendidos pelo mundo todo, e especialmente com o crescimento das compras online, sistemas e plataformas de e-commerce precisam de uma forma inequívoca de garantir a separação entre diferentes produtos comerciais. 

É aqui que entra o número global do item comercial, ou GTIN, um padrão desenvolvido pela organização internacional não lucrativa GS1. Os GTINs são usados para se identificar e diferenciar entre itens comerciais distintos. Dado que tantos sistemas e plataformas dependem do sistema GTIN para avaliar a individualidade de um produto, é importante saber identificar qualquer erro que apareça nesta área.

Todos os GTINs são globalmente únicos, e para garantir que dois itens jamais tenham o mesmo GTIN, há um padrão que ajuda a proteger contra duplicatas.

Existem quatro tipos de GTINs: GTIN-14, GTIN-13, GTIN-12 e GTIN-8, e as faixas são conferidas de acordo com o país. Além disso, cada país confere uma variedade de faixas menores para empresas e donos de produtos, e as empresas por sua vez conferem um número de dentro desta faixa para cada produto.

 

 

Isso garante que o processo seja rápido e não haja delongas desnecessárias na atribuição de GTINs, dado o alto volume de solicitações de GTINs.

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1. Confira todos os 14 dígitos

A forma mais fácil de validar o seu GTIN é olhar para o código no seu produto e conferir duas vezes o número de dígitos que ele tem: 8, 12, 13 e 14. Ainda assim, a fim de equiparar todos os números, todos os GTINs são colocados em um código de 14 dígitos, adicionando-se para isso 0s à esquerda.

 

 

Você pode ver o GTIN de um produto manualmente, a partir da caixa dele. Certifique-se de ter lido todos os números, mesmo se alguns parecerem menores ou se estiverem desarranjados um pouco para o lado do código de barras.

Se você adquirir o GTIN de uma base de dados ou outro recurso parecido, o problema com o qual você pode se deparar é que nem todas as bases de dados cumprem com os padrões GS1. Se estiver se valendo de uma base de dados, é necessário entender bem como ela funciona. Caso contrário, erros podem aparecer: por exemplo, uma base de dados que não esteja de acordo pode armazenar somente parte de uma sequência GTIN, omitindo o dígito verificador.

Para o resto deste artigo, o formato de 14 dígitos será usado para explicar como a validação GTIN funciona.

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2. Verifique o prefixo GS1

Uma vez completado o primeiro passo, está na hora de começar a validar os próprios números que compõem a sequência. Você começa com o prefixo GS1, que consiste de N2, N3 e N4.

Um prefixo GS1 é basicamente um código de país que geralmente o ajuda a identificar a organização membra da GS1 onde o fabricante se encontra registrado (no entanto, isso não quer dizer que também seja o local onde é fabricado o produto). Países maiores tendem a ter uma variedade maior de GTINs — por exemplo, os prefixos GS1 para o Japão vão de 450 a 459. Até agora, quase que metade dos prefixos ainda não foram atribuídos a países.

Até agora avaliamos como funciona a validação dos prefixos GS1 para os GTINs -14, -13 e -12. No entanto, a validação do prefixo GS1 para GTINs-8 é ligeiramente diferente. Os primeiros três números de um GTIN-8 escritos em um formato de 14 dígitos (isto é, N7, N8 e N9) representam o prefixo GS1-8, que também é atribuído pela GS1 a organizações filiadas. A maioria dos prefixos GS1-8 correspondem a prefixos GS1.

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3. Confirme o prefixo GS1 da empresa

Se os passos anteriores nos ajudam a identificar a situação geográfica do fabricante ou conectá-lo a uma indústria, essa parte do processo nos diz quem é o fabricante. Um prefixo GS1 de empresa tem entre 4 e 11 caracteres, e começa do segundo dígito do GTIN. Cada prefixo de empresa é único e ajuda a identificar, por toda a cadeia de fornecimento global, a marca à qual é atribuído.

Como validamos o prefixo GS1 de empresa? Há dois métodos disponíveis: através das listas de prefixos de empresas publicados por organizações integrantes da GS1, ou usando-se o Serviço de Verificação Global de Autenticidade de Prefixos, ou GEPIR.

Validando o prefixo de empresa através de listas publicadas por organizações integrantes da GS1

Algumas organizações integrantes da GS1 publicam listagens abrangentes que incluem os prefixos que foram licenciados a fabricantes. Estes diretórios ficam disponíveis em formato XML e são atualizados frequentemente. Ao acessar uma dessas listas, você também pode ver quando foi a sua última atualização.

Você pode saber que o prefixo de uma empresa é válido se os dígitos correspondentes do GTIN correspondem perfeitamente aos números de uma entrada  da lista. No entanto, se um prefixo de empresa se encontra dentro faixa coberta por uma lista, mas você não consegue encontrar o prefixo em qualquer lugar da lista, isso quer dizer que ele é inválido.

 

Valide o prefixo de empresa usando o GEPIR

GEPIR é uma base de dados gerenciada pela GS1 que contém informação sobre 1 milhão de companhias. Provavelmente esta é a melhor das duas maneiras disponíveis de validar um prefixo de empresa, já que o GEPIR agrega dados de todas as organizações integrantes da GS1.

No site do GEPIR você encontra uma opção para buscar por GTIN. Tudo que é preciso fazer é escrever os 14 dígitos do GTIN e clicar no botão de busca.

 

 

Se o prefixo da empresa é válido, os resultados da busca incluirão o nome do fabricante e suas informações de contato. Por outro lado, se os resultados da busca informam que não há registros encontrados, o mais provável é que o prefixo da empresa seja inválido.

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4. Valide o resto do GTIN

Os três passos que examinamos até agora ajudam a determinar se um GTIN se encontra dentro da faixa de números atribuídos pelo Escritório Global da GS1, bem como se o GTIN em questão está numa faixa específica que é licenciada a uma empresa integrante da GS1.

Agora vejamos como verificar a parte do GTIN que é atribuída pelo dono do prefixo da empresa para um produto qualquer. O número pode ser qualquer um que o fabricante escolha, desde que seja único dentro da empresa.

Nesse passo, estamos validando todos os dígitos do GTIN, com a exceção do dígito de verificação (N14).

 

 

A fim de validar um GTIN individual, você precisa confirmá-lo com o dono da marca. Isso se dá porque a GS1 não oferece nenhum método através do qual seja possível verificar se um GTIN individual foi atribuído.

Felizmente, a maioria dos fabricantes licenciados pela GS1 oferecem listas abrangentes dos produtos aos quais eles atribuíram GTINs. Assim, na verdade você não precisa passar por este passo toda vez que quiser verificar um GTIN. Ele é geralmente reservado para situações mais especiais, onde você ainda não estabeleceu uma relação com uma empresa integrante da GS1 ou não tem uma lista dos GTINs que a empresa em questão alocou.

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5. Certifique-se de que o dígito de verificação esteja correto

O quinto e último passo é fundamental. Esta parte do processo é focada na validação do dígito de verificação (N14), que é calculado como função dos outros números que compõem o GTIN. 

O dígito de verificação é uma segurança e o ajuda a se proteger contra a maioria dos erros de dados, como por exemplo o digitar errado de um dígito.

Felizmente, a GS1 nos dá tudo que precisamos para lidar com dígitos de verificação. Você tem uma calculadora de dígito de verificação à sua disposição, a qual pode ser acessada aqui. É só escrever os números que compõem o GTIN (sem o N14) e apertar o botão para calcular.

Outra forma possível é calcular o dígito de verificação manualmente, o que é feito com base numa simples fórmula, como na tabela abaixo.

 

 

Se o resultado que você obtiver não corresponder ao N14, o GTIN é inválido e você precisará conferir novamente para garantir que ele seja escrito corretamente.

Aí estão os cinco passos que lhe permitem validar e conferir a qualquer momento a precisão de um GTIN qualquer. Obviamente não é o caminho mais fácil que recomendamos para atribuir GTINs a todos os seus produtos, mas você pode usar os passos acima para algumas das situações onde os GTINs podem ser inválidos.

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