DataFeedWatch Blog

Entenda os identificadores de produto Google: marca, MPN e GTIN

Written by Monica Axinte | 24/out/2019 8:31:57

 

Para que o Google precisa de identificadores?

O Google quer entender exatamente quais produtos você está vendendo. Quando ele consegue identificar cada produto, ele pode:

  • ajustá-lo com consultas no Google e
  • compará-lo com produtos similares (de outros comerciantes) no Google Shopping

A melhor forma de comparar produtos é através dos seus identificadores exclusivos, tais como a marca, o GTIN e o MPN.

 

O identificador existe (ou não)

Assim, em primeiro lugar o Google quer saber se existem identificadores exclusivos, tais como GTIN e MPN, para os seus produtos. Para a maioria de produtos fabricados, eles existem. Assim, você marca o campo “identificador existe” como Verdadeiro.

 

Somente para itens customizados você coloca “Falso”. Itens customizados são produtos exclusivos que são fabricados à mão ou que deixaram de ser fabricados. Exemplos são blusas tricotadas à mão, móveis antigos ou itens de brechó. 

Não funciona colocar “Falso” para produtos que na verdade têm identificador: o Google reprovará produtos assim, podendo até mesmo suspender a sua conta.

 

Marca, MPN e GTIN - O que é exigido?

Vamos ver melhor como funcionam estes três identificadores exclusivos:

 

1. Marca

É o nome da marca de cada produto. O Google exige que você adicione este campo ao seu feed em todos os casos. A única exceção é para itens customizados, nos casos em que você terá marcado o campo “identificador existe” como “falso”. Mas, se você oferece produtos customizados, você também pode usar a sua própria marca nesse campo.

 

2. MPN

O MPN é um identificador exclusivo emitido pelo fabricante. Se o seu feed já possui um GTIN, o MPN não é obrigatório. Não tendo GTIN, o Google exigirá que você inclua o MPN e a marca. A exceção para bens customizados também se aplica aqui.

 

3. GTIN

O GTIN é a versão numérica do código de barras, também chamado de UPC nos Estados Unidos e de EAN na Europa. Um identificador exclusivo de acordo com padrões internacionais, o GTIN é criado pela GS1, uma organização internacional sem fins lucrativos.

O Google tem uma base de dados com a maioria dos GTINs do mundo. Quando você inclui o GTIN de cada produto em seu feed, o Google consegue identificar cada produto, com todas as suas especificações exatas. Além disso, quando você coloca o número errado de GTIN, o Google percebe instantaneamente e desaprova o produto em questão.

Os GTINs são obrigatórios na Alemanha, Austrália, Brasil, Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Itália, Japão, Reino Unido, República Tcheca e Suíça.

 

E se eu não tiver marca?

Geralmente é fácil de criar um campo para a marca.

 

Quando todos os produtos devem ter a mesma marca

Basta aplicar a marca em questão para todos os produtos.


 

Mapeie a marca a partir do título ou da descrição

Se a marca for mencionada no título, descrição, ou em outro campo qualquer, você pode mapeá-la a partir daí:


 

E se eu não tiver MPN?

Há um jeito fácil de contornar esse problema: mapeie o seu MPN a partir da SKU, do código de variante, ou de outro campo que contenha um identificador exclusivo por produto. Nestes casos, não será um MPN oficial, mas o Google geralmente o aceitará.

 

 

E se eu não tiver GTIN?

Não há jeito de contornar: a única opção é adicionar o GTIN certo para cada produto. Você pode contatar o fornecedor ou fabricante, verificar ou escanear o código de barras do produto, ou visitar uma base de dados de GTINs para identificar os GTINs corretos. Aqui você encontra mais informações sobre como encontrar GTINs.