Se o seu feed do Google Shopping já foi instalado e está trazendo compras, está na hora de curtir e relaxar.
Ou não.
Na verdade, é aqui que as coisas ficam interessantes. É aqui que distinguimos os amadores dos profissionais.
Vejamos. Nessa altura, você como varejista já sabe porque é importante otimizar os seus feeds. Se o feed está bem otimizado, vai atrair tráfego de melhor qualidade, com maior probabilidade de gerar vendas. Mas mesmo assim, a otimização dos feeds é só meia batalha. Orçamentos para publicidade e estratégias de lances desempenham um papel igualmente importante para o sucesso da campanha de vendas, e assim, sem mais, vamos examinar mais de perto a questão de orçamentos e estratégias de lances.
Vamos falar a verdade: fazer tudo certinho com a estratégia de lances pode ser o elemento mais difícil, mas que mais recompensas traz, de toda a otimização de campanhas do Shopping. Como você já deve saber, os lances são um dos principais fatores que determinam se o seu produto vence o sistema de leilão do Google. Outros fatores são histórico de qualidade, relevância, etc. — basicamente o mesmo que se aplica aos anúncios regulares.
No final de contas, acertar com a sua estratégia de lances pode ajudar os seus anúncios de lista de produtos a aparecer com maior frequência para as pessoas certas e no momento certo. Errar na estratégia pode fazer você sair perdendo em parcelas de impressão disponíveis e, consequentemente, em vendas.
Ao gerenciar lances manualmente, você provavelmente terá controle maior sobre a sua estratégia. Tendo isso em mente, há uma série de táticas que você pode usar a fim de ter um desempenho superior ao da concorrência e potencializar as suas campanhas do Shopping, entre as quais:
Por outro lado, para facilitar a sua vida e (esperamos) economizar o seu tempo, o Google oferece certas estratégias de lances automáticos, que podem ser usadas:
Custo por clique (CPC) otimizado: isto é feito para ajudar a alavancar as suas conversões de lances manuais, alterando o seu lance manual se o Google considera que o lance tenha maior probabilidade de resultar em uma venda. Isto tende a ser preferido pelos varejistas, dado que foca mais no resultado (venda), e não só no objetivo de gerar tráfego.
Retorno-alvo sobre gasto com anúncios (ROAS): isto altera os seus lances a fim de obter o melhor valor de conversão. Com esta opção, você define o retorno médio sobre gasto com anúncios que você gostaria de atingir, e o Google se esforça por conseguir este objetivo. A desvantagem disso é que pode impedir que a campanha alcance tantas pessoas quantas seriam visadas por outras estratégias automatizadas.
Vale a pena ter em mente que, frequentemente, pessoas bem conhecidas e que são particularmente entendidas do Google Shopping recomendarão que você não use lances automatizados, e sim procure usar estratégias de lances personalizadas, e portanto avançadas.
Por exemplo, a Wordstream discute os efeitos negativos de usar lances automáticos fornecidos pelo google no seu artigo 5 razões para NUNCA usar os lances automáticos do AdWords.
Dinesh Thakur da Adstriangle recentemente publicou um post sobre estratégias de lances no Google baseadas em consultas. É uma verdadeira pérola, que recomendamos altamente caso você esteja procurando estratégias mais avançadas.
É claro que o jeito mais seguro de fazer mudanças significativas no desempenho de uma campanha de vendas (além de desativar e ativar novamente) é com o orçamento. Onde e como você distribui o seu orçamento determina antes de mais nada se a campanha toda tem qualificação para ser executada.
Ter um orçamento muito grande para as campanhas erradas pode fazer você perder dinheiro, enquanto que um orçamento pequeno demais pode levar as suas campanhas a perder impressões valiosas, tráfego e, é claro, vendas. Nas etapas iniciais, pode ser difícil avaliar com precisão o orçamento necessário para que uma campanha do Shopping alcance os melhores resultados. A melhor opção é testar, monitorar os resultados (especialmente o ROAS e parcela de impressões perdidas) e testar novamente.
Muito provavelmente, o seu melhor amigo para monitorar orçamentos e seus resultados será o Analytics, porque ficar de olho na sua campanha do Shopping somente através da interface do AdWords não lhe permitirá ter uma visão completa das suas vendas.
Com o conhecimento acima, podemos ver que uma campanha específica está tendo bons resultados e, desde que não haja falta dos itens vendidos por ela, pode valer a pena considerar atribuir uma parcela maior do orçamento para ela — ou transferir para ela parte do orçamento de uma campanha deresultados inferiores.
Quando se trata do Google Shopping, vale a pena lembrar que não há solução tamanho único. O que funciona para um varejista nem sempre dá certo para outro. Para ter controle total de tudo que acontece na sua conta, você precisa correr atrás para descobrir o que funciona. Você precisa:
Se você tomar conta das áreas que vimos acima, todas críticas para o sucesso no Google Shopping, você estará no caminho para o sucesso de suas campanhas do Shopping!